segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Levamos Deus a sério? o.O




Este é um dos assuntos mais sérios dentro na esfera Cristã. Será que realmente levamos Deus a sério? Temos, de verdade, o necessário temor a Deus? Vivemos aquilo que pregamos? 

Por exemplo: a expressão "graças a Deus", para muitos, já perdeu seu real significado. Ela quer dizer que estamos gratos a DEUS por alguma bênção alcançada. Ninguém diz, exultante: "Ah, estou com uma doença terminal, GRAÇAS A DEUS!" e sim "Estou curado, GRAÇAS A DEUS!" ou seja, o que é BOM, consciente ou inconscientemente, atribuímos o mérito a Deus. Agora há pouco li num blog de ateus que a maioria deles dá graças a Deus por mera força do hábito. Bem, não estou julgando ninguém, cada um é totalmente livre para escolher crença, religião, etc e etc. Quero apenas perguntar: estamos firmes naquilo que acreditamos? Ora, se eu não creio na existência de um Deus, como posso agradecer a Ele por alguma coisa? Ou culpá-lo, também?  Meio sem nexo, não é? 

Bem, citei um costume de alguns ateus, mas quero focar nos costumes e comportamentos de pessoas cristãs. Quantas vezes nós mesmos, crentes em Jesus Cristo, nos esquecemos do poder que esta expressão GRAÇAS A DEUS tem? No livro de Êxodo 20:7 diz: "Não tomarás o nome do Teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar seu nome em vão".  Isto quer dizer que não devemos citar o nome dEle levianamente, sem um propósito; não podemos banalizar o nome do Senhor. Muitos são os que usam o nome de Deus em piadas, muitas vezes desprezíveis, num ato total de desrespeito à santidade de Deus. Há também aqueles que se utilizam de Seu nome para justificar pecados ou sustentar mentiras. Sabendo disso, pois Deus sabe de todas as coisas, Jesus veio para modificar muitos dos antigos costumes de Israel e um deles foi a prática de jurar por Deus. Tiago 5:12 "Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; seja, porém, o vosso sim, sim, e o vosso não, não, para não cairdes em condenação". Aqui vemos a preocupação do Senhor para conosco. Ora, mesmo que nós não tenhamos a real noção do quão poderoso, santo, inigualável e majestoso seja nosso Deus, Ele mesmo tem! Sabendo o quão facilmente o homem pode se destruir, se auto-condenar (sim, pois o diabo não condena ninguém; somos nós quem tem esse poder de decisão. Se quisermos ser condenados, o diabo é apenas o beneficiado) Deus, em sua misericórdia infinita, enviou Jesus para mudar um dos hábitos que estava levando Seu povo à perdição.

Jesus sabia que o povo havia adquirido o costume de transformar mentiras em verdades ao jurar por Deus. Israel conhecia o poder que havia no nome de seu Senhor. Deus era uma expressão que, associada à qualquer afirmativa, dava total veracidade à mesma e Jesus vindo consertar o que estava errado, deixou-nos mais este ensinamento. 

Outro ponto sobre o qual me vejo impelida a me reportar é a hipocrisia. Sim, pois aquele que prega sobre os mandamentos de Deus, sobre as atitudes que um cristão deve tomar, sobre aquilo que cremos e não vive nada disso, é nada mais, nada menos que hipócrita. Deus não se agrada dessas pessoas, como podemos ver em Apocalipse 3:16: "Assim, porque és morno e não és frio, nem quente, vomitar-te-ei da minha boca". O Senhor quer de nós uma sinceridade que possa ser refletida tanto em nossos conceitos como em nossos atos. Não se pode pregar que Deus quer de nós Santidade e adulterar. Não podemos dizer que Deus quer que amemos nosso próximo e caluniá-lo, desferir palavras contrárias contra sua vida, negarmos ajuda quando ele mais precisa, jogar-lhe indiretas maldosas. Não podemos dizer que somos irmãos de Jesus, filhos de Deus se mentimos, pois a bíblia nos diz que o DIABO é que é o pai da mentira.

Deus nos ama, mas não se deixa enganar. Procuremos manter nossos corações sinceros diante do Senhor, que possamos aprender a temê-lo e reverenciá-lo mais a partir da compreensão da Sua Palavra, afinal, a quem muito é dado (no caso, conhecimento acerca de Seus ensinamentos) muito é cobrado .Deus é amor, mas também é JUSTIÇA. 

Irene Barretto.